quinta-feira, fevereiro 17

Vicentinho é vaiado ao endossar ‘mínimo’ de R$ 545




A comparação entre o ex-Vicente, sindicalista, e o atual, deputado governista, impõe à situação uma certa ponderabilidade irônica. Como a do sujeito que, depois de passar anos como empregado, torna-se patrão. E vê-se compelido a lidar com as limitações do balanço. Claro que a situação é diferente. Vicentinho (PT-SP) não virou empresário. Apenas cumpre a missão de defender a higidez do Orçamento da República.

Porém, o país estava tão habituado a associar o PT ao aplauso dos trabalhadores que a imagem de Vicentinho sendo vaiado injetou na cena um quê de nostalgia. Escalado como relator do projeto que fixa o salário mínimo em R$ 545, Vicentinho manteve intacto o texto recebido do Planalto. Ao ler o parecer em plenário, o ex-presidente da CUT foi vaiado pelas galerias, apinhadas de “trabalhadores”.

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