quarta-feira, maio 11

Vereadores reféns do Prefeito, por Rodrigo Guerreiro


Continuando o tema da edição passada, a corrupção já existe desde os tempos de Adão e Eva. O poder não muda as pessoas, apenas as revela! Ou seja, o mau caráter obterá na política um luxuoso e exuberante espaço para seu “mau caratismo” exercitar!. Um alerta!! Quem gosta de político “meliante” se associa e usufrui das riquezas furtadas e vulgarmente exibidas por Eles. Devemos lutar pelo cumprimento da Lei. Código Penal, crimes contra a Administração Pública. 

Segundo o CP, vai para cadeia quem patrocina tráfico de influência, intermediação de interesse privado, exploração de prestígio, corrupção ativa e passiva (popular safadeza política)! Mais uma vez venho acordar e lembrar a população que todos eles, pelo menos na teoria, são empregados do povo.

Digo na teoria porque na prática a grande parte age como semideuses, fazem o querem, quando querem, na hora que melhor lhes convêm. Vê o povo como apêndice, como frios números e curral eleitoral, para votar e ser negociado no momento oportuno. Falando em negociação, existem vereadores, que se vendem por míseros favores políticos ou por uma portaria cedida à “amante”. Na “teoria”, a Câmara Municipal cria leis e fiscaliza os atos da prefeitura, já na prática, pouco acontece. Pergunto: Se o órgão “fiscalizador” do Executivo fecha os olhos, a quem a população deve pedir ajuda? 

Quem vai fiscalizar o Executivo quando a população se sente órfã de vereadores? Porque se calam, e “fecham” os olhos, como se nada estivesse acontecendo. Tomando como exemplo, não vejo vereadores questionando valores que estão sendo cobrados nas obras públicas. Quem são os donos da empresa (laranja). O que dizer da falta de medicamentos, a precariedade dos postos de saúde e dos funcionários municipais obrigados a assinar documentos, o que caracteriza desvio de função?

Enfim, parece que o Executivo carece urgentemente de um choque de moralidade. As denúncias surgem numa intermitente e desordenada que faz a gente pensar na metáfora da caixa de lenços de papel. Tem sempre um escândalo engatado que acaba de ser descoberto pela sociedade. O que mais intriga a população é a indiferença dos vereadores com o que vem ocorrendo no Executivo. A Câmara Municipal no estado democrático é a caixa de ressonância da sociedade e o vereador, seu porta-voz. Quando o legislativo municipal se torna refém do Executivo e os vereadores se rendem aos “caprichos” e desejos do prefeito, quem sofre é o povo, que se tornam vassalo.

Infelizmente essa cena ocorre em muitas Câmaras de Vereadores pelo Brasil afora.  Fico feliz em saber que na cidade que nasci e moro, isso não acontece, principalmente na atual legislatura, pois nossos vereadores são verdadeiros “representantes” da população ouropretense, não são presos a cargos, muito menos às portarias. Não se trocam por “caçambas de cascalhos”, não vivem debaixo de mentiras e falcatruas de prefeito, como muitos ficam, pois acredito que eles não tem “cara de pau” para aturar essas “coisas” que ocorrem em algumas “Câmaras”. Nossos vereadores são transparentes e tenho a plena certeza que a população vive feliz e realizada, por saber que temos vereadores atuantes. Gostaria de acordar e ter este sonho realizado...

A população não tem motivos para estar revoltada.  Ano que vem teremos eleições para prefeito e vereador. Falo por ser cidadão ouropretense, não precisamos “renovar” a Câmara de Vereadores, vamos reeleger os nove que aí estão, mesmo de que o número de vereadores seja maior, ano que vem teremos mais quatro vagas, a única coisa que me preocupa é que os vereadores eleitos em 2012 não sejam transparentes ou iguais aos que atuam no presente.

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