terça-feira, março 22

Orçamento de 2011: governo cortou mais R$ 577 mi



O ministro Guido Mantega falava sério quando vaticinou que a correção da tabela do IR teria de ser compensada com novos cortes e elevação de tributos. A tabela do Imposto de Renda continua do mesmo jeito. Por ora, nada dos prometidos 4,5%. Na outra ponta, elevou-se o imposto de bebidas (água mineral, cerveja e refrigerantes). Coisa de R$ 1 bilhão.


E, nesta segunda (21), a faca desceu de novo sobre o Orçamento de 2011, já lipoaspirado em R$ 50,1 bilhões. Realizaram-se três novos talhos. Um privou o Legislativo de investir R$ 80,6 milhões. Outro subtraiu do borderô do Judiciário R$ 373,2 milhoes. O terceiro fez sumir R$ 123 milhões das arcas do Ministério Público da União.


Tudo somado, chega-se a uma facada extra de R$ 577,1 milhões. Mantega havia estimara que a correção da tabela do Imposto de Renda resultaria em perda de arrecadação de R$ 1,6 bilhão. Sem alarde, o governo foi buscar a diferença no bolso dos consumidores de bebidas e nos nichos do Orçamento que acomodam rubricas de interesse de congressistas, magistrados e procuradores.

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