terça-feira, abril 5

Senadores visitam obras da Usina de Jirau


O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valter Araújo (PTB) acompanhou a comissão de senadores que conversou na manhã desta segunda-feira (4) com diretores do consórcio Energia Sustentável do Brasil (ESBR), que constrói a usina de Jirau, no rio Madeira. Ele intercedeu em favor da imprensa, que havia sido proibida de entrar no canteiro de obras pelos representantes do consórcio. Após Valter Araújo afirmar que a presença da imprensa era fundamental, os jornalistas foram autorizados a acompanhar os senadores.

Estiverem em Jirau os senadores Rodrigo Rolemberg (PSB-DF), Ivo Cassol (PP-RO), Jorge Viana (PT-AC), Valdir Raupp (PMDB-RO), Blairo Maggi (PR-MT), Acir Gurgacz (PTD-RO) e os deputados federais Carlos Magno (PP-RO) e Nilton Capixaba (PTB-RO). Eles ouviram explicações dos diretores do ESBR, que admitiram somente algumas falhas e afirmaram que negociarão com os trabalhadores para que as obras sejam reiniciadas o mais rápido possível.
Jorge Viana disse aos diretores da ESBR que os senadores queriam esclarecer alguns pontos, como, por exemplo, a alegação de que o próprio consórcio é suspeito de ter causado a confusão que ocasionou a paralisação das obras. Ele lembrou que foram destruídos bens de trabalhadores, mas que equipamentos da empresa ficaram intactos.

“O governador reclamou de algumas coisas. Disse que há R$ 100 milhões de contrapartida no Ministério do Meio Ambiente, mas ele não consegue acessar o dinheiro. Alegou que a Energia Sustentável firma compromissos, mas não há execução de melhorias. Além disso, diversas pessoas nos disseram que é difícil sentar à mesa de negociações com vocês”, disse Jorge Viana. 

O senador Blairo Maggi afirmou que Rondônia sofrerá um baque com o final das obras e que os recursos de compensação oferecidos ao governo são pequenos, em função dos problemas. “Essa energia que será gerada nem ficará em Rondônia. Creio que a solução é alterar a legislação, para que metade do valor arrecadado com ICMS dessa geração fique no Estado onde a energia é produzida”, destacou.

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